Médico de Barra do Garças morre de Covid-19 dias após perder a mãe
Marco Aurélio Rodrigues Lima, de 68 anos, estava internado em Goiânia desde a semana passada, quando começou a sentir os primeiros sintomas
Faleceu na madrugada desta terça-feira (25) mais um médico que atuava em Barra do Garças, vítima do novo coronavírus. Marco Aurélio Rodrigues Lima, de 68 anos, estava internado em Goiânia desde a semana passada, quando começou a sentir os primeiros sintomas.
Ele havia sido transferido ontem (24) para um hospital com unidade de terapia intensiva (UTI) para o tratamento da doença.
A morte do médico ocorreu dias depois de a mãe dele, Alzira Rodrigues, uma das pioneiras de Barra do Garças, também ter sido internada com sintomas suspeitos de Covid-19. Ela faleceu no sábado (29).
Fundador da antiga Clínica Luciana em Barra do Garças, Marco Aurélio era funcionário aposentado do município e atuava como clínico geral, anestesista e médico do trabalho. Em sua carreira, o médico fez atendimentos no Barra Previ e na Policlínica do bairro São José.
O Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Serviços em Saúde de Barra do Garças e Região (Sintesbre) emitiu nota lamentando a morte do profissional e se solidarizando com a família.
O sepultamento do médico deve ocorrer em Goiânia.
Outros profissionais
Em julho, o médico Clodoaldo Pirani Júnior, 47 anos, também morreu vítima da Covid-19 em Barra do Garças após lutar 22 dias contra a doença. A morte do Neurologista e intensivista, responsável pela Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Milton Morbeck comoveu a cidade.
No Estado, 10 médicos já faleceram em decorrência da infecção viral, conforme a última atualização do boletim coronavírus do Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT), divulgado no dia 24 de agosto.
Ainda de acordo com o CRM-MT, 301 profissionais foram infectados desde o início da pandemia e 106 se recuperaram.
Vale ressaltar que os dados levantados pelo conselho levam em consideração as informações repassadas pelos próprios profissionais, familiares, comissões de ética e diretores técnicos de unidades hospitalares públicas e privadas.
Por: Andrezza Dias
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