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Santa Terezinha,20/05/2025

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Empresário prevê mercado fechado por até 60 dias, mas crê em reversão | RDNEWS

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Empresário prevê mercado fechado por até 60 dias, mas crê em reversão | RDNEWS
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Annie de Souza/Rdnews



Cidinho dos Santos avalia que medidas tomadas pelo Mapa e pelo Indea são adequadas e que logo mercado estarão abertos



O empresário Cidinho Santos, dono da União Avícola, uma das maiores do país, afirma que o setor está bastante preocupado com os impactos provocados pela confirmação de um caso de gripe aviária no Rio Grande do Sul, mas acredita que, em breve, a situação estará contornada. A União Europeia e mais nove países suspenderam total ou parcialmente a compra de carne de frango do Brasil após a confirmação do caso.


“A gente fica bastante apreensivo. Isso [gripe aviária] em aves comerciais nunca aconteceu, só em aves de quintal. Mas também achávamos que poderia ocorrer. Agora ocorre a migração das aves, é o período mais perigoso”, pondera, em entrevista ao .


Para Cidinho, o Ministério da Agricultura, sob a liderança de Carlos Fávaro, e o Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea) têm feito um bom trabalho no que diz respeito às ações sanitárias e à articulação para reabrir os mercados. “As ações do ministro têm sido positivas na defesa sanitária e do próprio setor, para que isso não se torne um problema para o Brasil. Se for apenas esse foco no Rio Grande do Sul, acredito que, entre 30 a 60 dias, os mercados já estarão abertos.”


Segundo o ministro Carlos Fávaro, o fechamento do mercado perdura por no mínimo 28 dias, devido ao ciclo do vírus, após o prazo é possível a reabertura.


Durante esse período, Cidinho ressalta que tende a haver uma maior oferta no mercado interno, o que deve provocar a redução nos preços de ovos e cortes de aves. O empresário destaca que a produção segue normalmente e que as empresas têm um limite de represamento. Por isso, a tendência é que o mercado interno seja mais abastecido.



Reprodução


uniao avicola


União Avícola é uma das maiores do país e abate 200 mil aves por dia



A União Avícola, uma das maiores do país e de propriedade de Cidinho, abate diariamente 200 mil aves. “O abate continua, não tem como parar. Represamos os produtos, aguardamos e, caso não haja liberação, descartamos ou colocamos o produto no mercado”, detalha.


Além da União Europeia, África do Sul, Coreia do Sul, Canadá, México, Argentina, China, Chile, Japão e Uruguai já confirmaram a suspensão da compra de carne de frango brasileira. O governo brasileiro também aguarda possíveis restrições de importação por parte dos Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita e Filipinas.


Outros casos


Sobre a possibilidade de um caso em Mato Grosso, Cidinho ressalta a necessidade de aguardar os resultados. Nesta segunda-feira foi confirmada a suspeita de um caso de gripe aviária em uma área de subsistência em Nova Brasilândia.


O resultado deve sair até quinta-feira (22), e o Indea anunciou uma série de medidas sanitárias e de fiscalização que começaram a ser realizadas ainda na semana passada.


O Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária) também investiga um caso suspeito de gripe aviária em uma produção comercial em Ipumirim (SC). Também foram coletadas amostras em Aguiarnópolis (TO); na granja comercial de Triunfo (RS); em Gracho Cardoso (SE); e em Salitre (CE) – todas com produção familiar de subsistência.


Além do caso no RS, foi confirmado o registro de gripe aviária em Sapucaia do Sul (RS), em um zoológico, onde cisnes morreram.


Crescimento do setor


O Estado conta com 37,2 milhões de aves comerciais, sendo Nova Mutum, Primavera do Leste e Lucas do Rio Verde os municípios que concentram a maior produção. Há também um grande polo em Nova Marilândia, onde está sediada a União Avícola.


Mato Grosso ocupa o 8º lugar no ranking de exportadores de carne de frango e o 4º em exportação de ovos do país.


Apesar da expressividade, Cidinho avalia que o crescimento do setor poderia ser ainda maior, tendo em vista o processo de industrialização para obtenção do farelo de soja e dos DDGS, que são fontes importantes de proteína na alimentação das aves. “Está em crescimento, mas ainda não é o ideal”, opina, ressaltando a necessidade de uma maior industrialização do setor no Estado.



FONTE: RDNEWS



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