Maior catálogo de grupos de galáxias revela imagens do Universo primitivo

Uma equipe internacional de astrofísicos divulgou a maior amostra já registrada de grupos de galáxias, incluindo formações que datam dos primórdios do Universo, com cerca de 12 bilhões de anos.
"Estamos observando algumas das primeiras galáxias que se formaram no Universo", destacou o astrofísico Ghassem Gozaliasl, da Universidade Aalto, na Finlândia, que liderou o estudo publicado na revista científica Astronomy and Astrophysics.
Com esse novo material, os cientistas poderão comparar estruturas galácticas antigas com outras mais recentes, aprofundando o conhecimento sobre a evolução das galáxias ao longo do tempo. O estudo dos grupos de galáxias também ajuda a explicar como surgiram as galáxias gigantes e luminosas, geralmente localizadas no centro dessas estruturas, por meio de fusões sucessivas.
As galáxias não estão distribuídas de forma uniforme pelo espaço: elas se concentram em regiões densas interligadas por filamentos de gás e matéria escura, compondo o que os astrônomos chamam de teia cósmica.
A maior parte das galáxias encontra-se em grupos com três a algumas dezenas de membros, ou em aglomerados ainda maiores, com centenas ou até milhares de galáxias unidas pela gravidade.
A Via Láctea, por exemplo, integra o chamado Grupo Local, ao lado da galáxia de Andrômeda e de dezenas de outras menores.
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