Defesa de Bruno Henrique diz que conversas usadas pela PF estão 'fora do contexto'

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Santa Terezinha,09/05/2025

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Defesa de Bruno Henrique diz que conversas usadas pela PF estão 'fora do contexto'

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Defesa de Bruno Henrique diz que conversas usadas pela PF estão 'fora do contexto'
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IGOR SIQUEIRA
RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) - A defesa do atacante Bruno Henrique, do Flamengo, se manifestou pela primeira vez desde a divulgação do indiciamento da Polícia Federal e das conversas encontradas nos celulares apreendidos durante a operação que apura o suposto esquema de apostas.
Segundo os advogados do jogador, as conversas mencionadas no relatório da PF estão fora do contexto.


 

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"As distorções que estão sendo causadas pela interpretação e divulgação indevida de mensagens privadas, fora de contexto, serão esclarecidas no curso do processo. O atleta confia que o Poder Judiciário oportunamente corrigirá a injustiça que está sendo cometida", disse a defesa, em um trecho do comunicado.


Ricardo Pieri Nunes é o advogado que encabeça a defesa do jogador. Ele reforçou que Bruno Henrique não está envolvido em esquema de apostas.


"O atleta Bruno Henrique é conhecido e respeitado por sua simplicidade e comprometimento com o esporte. Nunca esteve envolvido em esquemas de apostas. Pelo contrário, acredita que o negócio de apostas deveria sofrer cada vez mais restrições pelas autoridades", acrescentou.


O jogador está sendo investigado por causa do cartão amarelo que recebeu na partida entre Flamengo e Santos, pelo Brasileirão 2023.


A PF encontrou diálogos dele com o irmão, Wander Nunes Junior, o Juninho, que indicam uma suposta dica para que houvesse aposta no cartão amarelo do atacante rubro-negro.


Há pelo menos dois momentos mais claros registrados nos diálogos.


Em um deles, o irmão de Bruno Henrique pede empréstimo ao jogador, alegando que o dinheiro que supostamente teria a receber como retorno da aposta estava travado.


"No dia que você me deu ideia do cartão, eu apostei 3 mil pra ganhar 12 mil. Só que até hoje eles não pagou, eles colocou a aposta sobre análise [sic], e o dinheiro está todo preso lá 12K. Aí estava pensando me ajuda nessa aí com 10 mil só pra resolver minhas coisas até esse dinheiro sair, pagar o cartão, pagar pensão dos meninos que esta atrasada, me estabilizar aqui", disse o irmão de Bruno Henrique, como já mostrou o UOL.


Segundo o material juntado pela Polícia Federal, a resposta do jogador do Flamengo foi com uma espécie de comprovante de depósito bancário e a frase: "Pegando o dinheiro vc paga em".


Além disso, há outras conversas entre Juninho e Ludymilla, cunhada de Bruno Henrique, e outro investigado, Claudinei Mosquete Bassan, que indicam a movimentação de apostas.


Bruno Henrique foi um dos dez alvos de indiciamento depois do trabalho de investigação da PF.


A bola agora está com o Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT), que vai analisar o material e decidir se o grupo será denunciado e, formalmente, virará réu.


No âmbito da Justiça Desportiva, o STJD aguarda o compartilhamento das provas para avançar na denúncia contra o jogador, que corre o risco de ser suspenso.


Bruno Henrique segue relacionado pelo Flamengo para os jogos e viajou com a delegação para Quito, no Equador, onde enfrenta a LDU, terça-feira, pela Libertadores.





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