CNT mostra recuo na aprovação de Lula; taxa cai 4 pontos e vai a 51%
Pesquisa CNT de Opinião divulgada nesta 3ª feira (7.mai.2024) mostra que 50,7% dos brasileiros dizem aprovar o desempenho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A taxa representa uma queda de 4 pontos em comparação com levantamento realizado em janeiro deste ano, quando o petista pontuou 55%. Eis a íntegra do levantamento (PDF – 5 MB).
O estudo, realizado pela Confederação Nacional dos Transportes, perguntou a cada entrevistado se ele “aprova ou desaprova o desempenho pessoal do presidente Lula à frente do governo”. Enquanto 50,7% responderam de forma favorável ao presidente, 43,7% disseram desaprová-lo –alta de 4 p.p. sobre o resultado de janeiro. Outros 5,6% não souberam opinar ou não responderam.
A Pesquisa CNT de Opinião entrevistou, presencialmente, 2.002 pessoas, de 1º a 5 de maio. A margem de erro é de 2,2 pontos, para mais ou para menos, enquanto o nível de confiança é de 95%.
O levantamento também questionou os participantes sobre a avaliação do governo do presidente Lula. Dos entrevistados, 12,6% consideraram a gestão “ótima” e 24,8% “boa”, somando 37,4% de avaliações positivas. Do outro lado, 8% responderam “ruim” e 22,5% péssimo (juntos, somam 3,5% de respostas negativas). Já 30,6% avaliaram como “regular” e 1,5% não responderam.
Em comparação com dados de janeiro, as respostas favoráveis a Lula caíram 6 pontos percentuais, ao passo que as desfavoráveis subiram 2 pontos. Aqueles que consideram o governo “regular”, por sua vez, cresceram 3 pontos.
O levantamento também traçou um paralelo entre o governo Lula e o de seu antecessor, Jair Bolsonaro (PL). Perguntou aos entrevistados: “Comparando o governo Lula com o de Jair Bolsonaro, o(a) sr.(a) considera que o governo Lula…”. Entre as respostas, 43,3% disseram que a gestão petista “está melhor em relação ao governo de Jair Bolsonaro”. Outros 32,4% responderam que “está pior em relação ao governo de Jair Bolsonaro”.
Daqueles que desaprovam o governo Lula, mas já aprovaram anteriormente, 16,3% culpam a “má gestão” pela mudança de opinião; 16% responsabilizaram “corrupção” e “roubo”. Em seguida, estão as respostas “economia ruim”, “desemprego” e “preços altos”, que somam 12,8%.
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