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Santa Terezinha,14/05/2024

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Número de crianças sem vacina contra pólio cai de 2022 para 2023

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Número de crianças sem vacina contra pólio cai de 2022 para 2023
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Em 2022, das 2.561.922 crianças nascidas vivas no Brasil, 243.008 (9,5%) estavam sem a 1ª dose da vacina que protege contra a poliomielite, também conhecida como paralisia infantil. No ano passado, de 2.423.597 (6,3%) crianças nascidas vivas, 152.521 crianças estavam sem a dose –queda de mais de 90.000 no total de crianças sem a imunização. Os dados são do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância).


A chefe de Saúde do Unicef Brasil, Luciana Phebo, disse que o país vivencia quedas nas coberturas vacinais dos principais imunizantes do calendário infantil desde 2015 e que o cenário se agravou em meio à pandemia de covid-19. “Após anos de piora, o Brasil começou a retomar a vacinação”, afirmou.



A ministra da Saúde, Nísia Trindade, declarou que o Brasil registra “uma virada” no cenário de coberturas vacinais. “Uma virada na direção de alcançarmos coberturas vacinais necessárias para a proteção de nossas crianças, de nossa sociedade, de nossos adolescentes”, disse, ao citar especificamente a vacinação contra o HPV que, este ano, passou a ser realizada em dose única para crianças e adolescentes de 9 a 14 anos.


Nísia destacou que 13 das 16 principais doses infantis que constam no PNI (Programa Nacional de Imunizações) apresentaram melhoras na cobertura vacinal em 2023 quando comparadas ao ano anterior. Entre as vacinas citadas pela ministra estão: pólio, pentavalente, rotavírus, hepatite A, febre amarela, meningocócica C (1ª dose e reforço), pneumocócica 10 (1ª dose e reforço), tríplice viral (1ª e 2ª doses) e reforço da tríplice bacteriana.


“Foi uma virada com muita luta. Devemos sim celebrar, mas também apontar os caminhos que temos pela frente”, avaliou Nísia. “Esse aumento geral da cobertura coloca muito bem esse avanço que, como eu disse, celebramos, mas com a consciência de que temos muito a avançar”, afirmou.


Américas


Em meio à Semana Mundial de Imunização e à Semana de Vacinação nas Américas, celebradas de 24 a 30 de abril, a representante da Opas (Organização Pan-Americana da Saúde) no Brasil, Socorro Gross, destacou a importância do esquema vacinal contra a pólio. “A criança não ter esse direito é algo muito significativo”, disse. No Brasil, a partir deste ano, a vacina oral contra a pólio está sendo gradativamente substituída pela versão inativada e injetável do imunizante.


A forma injetável é aplicada aos 2, 4 e 6 meses de vida, conforme o Calendário Nacional de Vacinação. Depois do período de transição, que começou no 1º semestre de 2024, crianças que completarem as 3 primeiras doses da vacina tomarão só um reforço com a injetável aos 15 meses.


A dose de reforço, até então administrada aos 4 anos, não será mais necessária. A atualização considerou critérios epidemiológicos, evidências relacionadas à vacina e recomendações internacionais sobre o tema. 


Para Socorro, 3 intervenções em saúde pública são consideradas essenciais pela Opas para garantir qualidade de vida a todas as crianças: acesso à água potável, aleitamento materno e vacinação. “A região das Américas sofreu muito ao longo dos últimos anos. Perdemos muito nas coberturas de vacinação.”




Com informações da Agência Brasil.





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