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Santa Terezinha,08/05/2024

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Elogios de Federer, Alcaraz e Djokovic: quem é o jovem tenista brasileiro João Fonseca

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Elogios de Federer, Alcaraz e Djokovic: quem é o jovem tenista brasileiro João Fonseca
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Campeões reconhecem campeões. Novak Djokovic, atual primeiro do ranking e o maior vencedor da história do tênis masculino, disse no começo do mês que João Fonseca pode ser a grande surpresa dessa temporada de torneios no saibro. “Eu o vi jogar. Ele joga muito bem. Me lembra o meu jogo”, disse o sérvio.




Durante o ATP de Madri, que acontece nesta semana, Carlos Alcaraz, atual número três do mundo, comentou: “Ele é um grande jogador, mesmo ainda sendo muito jovem. Ele é muito fora de curva. Nas vezes em que treinamos juntos vi que João tem uma qualidade imensa, golpes muito bons e uma força incrível para sua idade.”




Roger Federer, o ídolo de João Fonseca, mandou um vídeo para ele após a conquista do torneio juvenil do US Open, no ano passado. Fonseca é patrocinado pela On Running, marca investida pelo ex-tenista suíço.




Disputa no ATP 1000 de Madri




João Fonseca tem batido marcas importantes. Nesta semana ele se tornou o brasileiro mais jovem a ganhar uma partida em um ATP 1000, em Madri, ao virar a partida contra o americano Alex Michelsen, número 70 do mundo.




A marca anterior era de Gustavo Kuerten, ao vencer o primeiro jogo em Indian Wells, em 1997, ano que em depois venceria Roland Garros. Guga tinha 20 anos e seis meses. Fonseca está com 17 anos e oito meses. Ele está no número 242 do ranking da ATP.




Fonseca joga neste sábado contra o inglês Cameron Norrie, número 31 do mundo. Norrie já foi campeão do Rio Open em cima do espanhol Carlos Alcaraz e tem experiência. Anda assim, não é considerado exatamente um especialista no saibro e não está em seu melhor momento. Ele já ocupou a 18ª posição.




Apoio da Conferderação Brasileira de Tênis




“Tem sido muito legal acompanhar os grandes resultados do João. Ele está cada vez mais ambientado aos grandes palcos e, principalmente, subindo de nível a cada semana”, disse Rafael Westrupp, presidente da Confederação Brasileira de Tênis.




Westrupp destaca entre as qualidades de Fonseca sua vontade de trabalhar e a confiança no corpo técnico. “Acompanhei isso de perto, em todas as iniciativas que o João participou junto à Confederação Brasileira de Tênis, como as semanas de treinamento da CBT, na Copa Davis”, afirma.




Ele aponta ainda a humildade e a capacidade de suportar os sacrifícios do jovem tenista. “É empolgante, mas sabemos que o caminho ainda é muito longo. Ele é hoje o grande exemplo do trabalho de desenvolvimento que implementamos e estamos realizando na CBT. Mas, vale ressaltar, que o sucesso é todo dele, do time dele e da família.”




Campeão do US Open juvenil




Fonseca nasceu no Rio de Janeiro, onde costuma treinar no Novo Rio Country Clube. Até o ano passado ele havia construído uma sólida carreira nos treinos juvenis. Ele foi campeão do US Open, um dos quatro torneios do Grand Slam.




Ainda no ano passado, mesmo tendo perdido nas quartas de final do juvenil de Roland Garros, era reconhecido no complexo pelos torcedores brasileiros, que pediam selfies com o tenista.




Fonseca e o belga Alexander Blockx foram vice-campeões de duplas no Australian Open da categoria. O tenista carioca também teve destaque ao ajudar na inédita conquista brasileira da Copa Davis Juvenil, dois anos atrás.




Próxima sensação de Roland Garros?




Em fevereiro passado Fonseca se tornou o terceiro jogador mais jovem a chegar às quartas de final de um ATP 500, no rio Open. Antes dele, apenas o americano Michael Chang e o francês Richard Gasquet conseguiram o feito, antes de completar 17 anos.




Na primeira rodada Fonseca venceu o francês Arthur Fils. Ele começou o ano por volta do número 600 do mundo. Tem subido rapidamente e conseguido convites para jogar torneios mais importantes, como agora o ATP 500 de Madri.




A Confederação Brasileira de Tênis já enviou um pedido aos organizadores de Roland Garros para que Fonseca possa disputar o qualificatório do Grand Slam francês. Depois do tricampeonato lá de Guga, pode ser o momento de uma nova história do tênis brasileiro.






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