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Santa Terezinha,06/05/2024

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Argentina pede prisão de ministro iraniano por atentado de 1994

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Argentina pede prisão de ministro iraniano por atentado de 1994
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A Argentina solicitou a prisão do ministro do Interior do Irã, Ahmad Vahidi, informou o Ministério das Relações Exteriores argentino na 3ª feira (23.abr.2024). Segundo o órgão, a solicitação é por causa do ataque contra a sede da Amia (Associação Mutual Israelita-Argentina) em Buenos Aires, em 1994. A ação deixou 85 mortos e foi considerada o pior atentado da história argentina. 


A Câmara Federal de Cassação da Argentina disse, em 11 de abril, entender que o Irã atuou no atentado à Amia e em um realizado 2 anos antes, em 1992, contra a Embaixada de Israel na capital.



A Argentina exige a prisão internacional dos responsáveis ​​pelo ataque à Amia em 1994, que causou a morte de 85 pessoas”, lê-se em comunicado (íntegra, em espanhol – PDF – 145 kB) do Ministério das Relações Exteriores da Argentina. “Eles continuam em seus cargos de poder com total impunidade”, continua o texto. 


Um deles é Ahmad Vahidi, procurado pela Justiça argentina como um dos responsáveis ​​pelo ataque contra a Amia. Este indivíduo é atualmente Ministro do Interior da República Islâmica do Irã e faz parte de uma delegação governamental que se encontra atualmente no Paquistão e no Sri Lanka”, acrescenta. 


Por ocasião da sua viagem, a Argentina solicitou aos governos do Paquistão e do Sri Lanka que o prendessem”, completa. 


ATAQUES DE 1992 E 1994


Segundo a sentença proferida em 11 de abril, os 2 ataques “tiveram origem principalmente na decisão unilateral do governo [iraniano], motivada por uma mudança na política externa do nosso país [Argentina] do final de 1991 a meados de 1992, de anular 3 contratos de fornecimento de equipamento e tecnologia nuclear celebrados com o Irã”. Eis a íntegra do texto, em espanhol (PDF – 5 MB).


Na decisão, o Hezbollah (grupo xiita do Líbano) foi identificado como o autor do atentado. Já o Irã é classificado como “Estado terrorista” e o ataque à Amia como um “crime contra a humanidade”.


A Justiça estabeleceu que o Irã fica sujeito a processos movidos pelos parentes das vítimas e, nestas situações, terá de “reparar integralmente o dano causado (moral e material), mediante, entre outras medidas, uma indenização pecuniária”. O Irã nega a participação nos atentados.


Em comunicado divulgado depois da sentença, o presidente da Argentina, Javier Milei, declarou que a decisão “põe fim a décadas de postergação e acobertamento, determinando que os ataques contra a Embaixada de Israel e a Amia foram perpetrados pelo Hezbollah, sob os auspícios de organizações estatais da República Islâmica do Irã”.


O líder argentino disse: “O Tribunal Federal de Cassação Penal tem conseguido exercer a sua função com total liberdade, sem pressões políticas, para fazer a justiça que tanto as vítimas como os seus familiares esperam há décadas”. 


Leia a íntegra do comunicado emitido pelo gabinete de Milei, em espanhol:






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