A Meta quer que seu modelo de linguagem Llama 4 tenha capacidade de voz, informou o Financial Times, citando pessoas familiarizadas com o assunto. Com isso, a dona do Facebook aposta em um futuro conversacional para inteligência artificial, em vez de agentes que se baseiam em comandos por textos.
A companhia também tem trabalhado para aumentar as fontes de receita para sua IA, em meio a competição contra outras empresas do setor, como a OpenAI e o Google. A expectativa é de que o Llama 4 seja lançado nas próximas semanas.
A empresa tem focado em construir uma tecnologia e um modelo de voz que faça parecer natural a conversa entre o assistente de IA e o usuário. Isso envolver permitir interrupções por parte do usuário, no lugar de um formato mais rígido de perguntas e respostas.
O Chief Product Officer (CPO) da Meta, Chris Cox, disse que o Llama 4 será um modelo "omni", com uma fala nativa, em vez de apenas traduzir voz em texto. Durante conferência da Morgan Stanley de tecnologia, mídia e telecomunicação, na quarta-feira, 5, o executivo afirmou: “Acredito que isso seja algo enorme para o produto de interface, a ideia de que você pode conversar com a internet e simplesmente perguntar qualquer coisa. Acho que ainda estamos assimilando o quão poderoso isso é”.
À medida que tenta assumir a liderança pela IA, a Meta busca formas de angariar receita com a IA. Uma das possibilidades é assinaturas premiums para sua assistente, capaz de ajudar em tarefas como fazer reservas em hotéis e restaurantes e criar vídeos. A companhia também está considerando adicionar anúncios pagos ou posts patrocinados na respostas dos agentes.
Concorrentes da Meta já contam com recursos de IA que funcionam a partir de voz. A OpenAI lançou seu modelo com voz no ano passado e focou em dar a ele diferentes personalidades. Já o Grok-3, IA do xAI de Elon Musk, entregou a alguns usuários ferramentas de voz no fim do mês passado.
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(O MIT Computer Science and Artificial Intelligence Laboratory (CSAIL), em Cambridge, Massachusetts, desenvolveu o sistema de diagnóstico de câncer de mama baseado em IA, reduzindo erros em 15%.)
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(O Google AI, com sede em Mountain View, Califórnia, criou o AlphaGo, o primeiro programa de IA a derrotar um campeão mundial de Go, revolucionando a pesquisa em aprendizado profundo.)
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Localizado em Londres, Reino Unido, o DeepMind Lab é famoso pelo desenvolvimento do AlphaFold, um programa de IA que previu estruturas de proteínas com precisão sem precedentes, impactando a biologia molecular.
(Localizado em Londres, Reino Unido, o DeepMind Lab é famoso pelo desenvolvimento do AlphaFold, um programa de IA que previu estruturas de proteínas com precisão sem precedentes, impactando a biologia molecular.)
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(O IBM Watson Research Center, em Yorktown Heights, Nova York, desenvolveu a IA Watson, que venceu campeões humanos no programa de TV Jeopardy!, demonstrando avanços significativos em processamento de linguagem natural.)
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(O Baidu Research Lab, em Pequim, China, é conhecido por seu sistema de reconhecimento de voz Deep Speech, que alcançou uma precisão de 97% na transcrição de áudio, superando as tecnologias anteriores.)
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(O Berkeley Artificial Intelligence Research (BAIR) Lab, na Universidade da Califórnia, em Berkeley, criou algoritmos avançados de robótica, incluindo o Dex-Net, que melhorou a precisão da manipulação robótica em 99%.)
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(O centro da Meta AI Research SuperCluster (RSC) tem um dos supercomputadores de IA mais rápidos da atualidade. Com ele, a empresa desenvolveu o sistema de tradução automática baseado em IA que suporta mais de 100 idiomas, melhorando a comunicação global em plataformas sociais da empresa.)
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