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Santa Terezinha,20/04/2024

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Justiça barra remoção de escrivã que não recebeu ajuda de custo em Novo Santo Antônio

A escrivã teve seu pedido de remoção aprovado pelo Conselho Superior de Polícia, pelo interesse do serviço público.

Reprodução
Justiça barra remoção de escrivã que não recebeu ajuda de custo em Novo Santo Antônio
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O intermédio do Sindicato dos Escrivães de Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso – Sindepojuc -, foi fundamental à preservação dos direitos de uma escrivã, ao suspender, na Justiça, a ordem de um delegado da regional de Vila Rica. Lotada na Delegacia de Novo Santo Antônio, a escrivã teve seu pedido de remoção aprovado pelo Conselho Superior de Polícia, pelo interesse do serviço público, para a Delegacia de Polícia de São José do Xingu, em 11 de abril deste ano. 


Contudo, a profissional passou a ser pressionada pelo delegado a se apresentar no prazo determinado por ele, mesmo sem receber a indenização por mudança de domicílio. A policial recorreu ao sindicato, que ajuizou ação na Justiça.


O juiz Antônio Veloso Peleja Júnior, da 3º Juizado Especial Cível, determinou a suspensão da remoção no último dia 30. Ele cita na decisão, inclusive, a falta de condições financeiras para a escrivã arcar com o gasto extra devido à mudança. O magistrado ressalta ainda que qualquer procedimento ou sansão administrativa oriunda do objeto da ação, será ineficaz e causará descumprimento da ordem judicial.


O presidente do sindicato dos escrivães, Davi Nogueira, alerta que o prazo para se apresentar na nova lotação é de 15 dias, contados somente após o recebimento da ajuda de custo, conforme o Estatuto da Polícia Civil, artigo 177 da Lei Complementar 407/2010. “Com essa decisão, a remoção será objeto de contestação num segundo momento”, afirmou.


Ele questiona o abuso de poder por parte do delegado que, segundo Davi, deveria ser exemplo à equipe. “Na condição de gestor, o delegado deve ser o primeiro a dar bons exemplos, no cumprimento da lei. Não o contrário como ocorreu à revelia da lei. Por isso, o sindicato acionou a justiça para garantir os direitos da escrivã”, explicou, ao acrescentar que o sindicato foi obrigado a entrar com a medida judicial pela insistência do delegado em forçar a ordem para apresentação da escrivã.





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